Integrante do CORHALE, dra. Maria Cristina Mattioli assume a presidência do CORT, da Fiesp

Conselho Superior de Relações do Trabalho tem como objetivo debater, realizar estudos e propor políticas na área jurídica e legislativa do trabalho

A dra. Maria Cristina Mattioli, integrante do CORHALE, braço de apoio legislativo da ABRH-SP, assumiu a presidência do Cort – Conselho Superior de Relações do Trabalho da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). O conselho tem como objetivo debater, realizar estudos e propor políticas na área jurídica e legislativa do trabalho, promovendo a permanente interação das entidades com o assunto, analisando a repercussão das atitudes e posições da indústria, bem como contribuindo para o diálogo permanente com os demais segmentos da classe empresarial e da sociedade.

“Como o CORHALE fomenta o debate e a discussão técnica sobre assuntos e propostas que repercutem no âmbito das relações de trabalho, há sintonia e afinidade no trabalho de ambos: Cort e CORHALE”, avalia a dra. Maria Cristina.

Desembargadora do Trabalho aposentada, advogada, mestre em Direito pela Harvard Law School, doutora em Direito pela PUC/SP, com estágio pós-doutoral em Estudos Internacionais pela London School of Economics, ela presidiu a sua primeira reunião do Cort em 14 de julho, quando fez, de forma online e para um público de cerca de 100 pessoas, uma apresentação sobre As Relações de Trabalho a partir da Pandemia da Covid-19.

Segundo ela, a informalidade permeou toda a estrutura de manutenção de renda nos programas do governo ao mesmo tempo que houve por bem garantir o emprego daqueles que já estavam empregados, mantendo o funcionamento da economia e suas instituições, ainda que de forma precária. “Esse quadro exige que novas relações de trabalho sejam objeto de estudos no período pós-pandemia”.

Para a dra. Maria Cristina, a retomada do emprego pressupõe a retomada da economia e isso só poderá ocorrer com a continuidade das reformas estruturais e com medidas de expansão da infraestrutura e logística do país. “A pandemia ainda não acabou, havendo necessidade de um olhar aprofundado para continuar com a política de manutenção do emprego, buscando esforços para garantir renda e viabilidade para o empregador, através da desoneração da folha de pagamento e facilidade de crédito.”

Após a pandemia, acredita a nova presidente do Cort, a continuidade da reforma trabalhista e, principalmente, da reforma sindical são uma exigência para a retomada do crescimento. “As reformas devem estar pautadas em quatro eixos: economia do trabalho, segurança jurídica, proteção social (empregados e informais) e liberdade sindical”, ressaltou.