Pedidos de seguro desemprego aumentaram 1,3% em 2020

Na comparação entre abril de 2020 e o mesmo mês de 2019 houve aumento de 22,1%. 

No acumulado de janeiro a abril de 2020, foram contabilizados 2.337.081 pedidos de seguro-desemprego, na modalidade trabalhador formal. O número representa um aumento de 1,3% em comparação com o acumulado no mesmo período de 2019 (2.306.115).

Do total de requerimentos em 2020, 39,3% (918.688) foram realizados pela internet, seja por meio do portal gov.br ou pela Carteira de Trabalho Digital, e 60,7% (1.418.393) foram feitos presencialmente. No mesmo período de 2019, 1,6% dos pedidos (35.830) foram realizados via internet e 98,2% (2.270.285) presencialmente.

Como o trabalhador tem até 120 dias para requerer o seguro-desemprego, é possível estimar que até 250 mil pedidos ainda possam ser feitos nos meses seguintes por não terem sido realizados presencialmente nos meses de março e abril.

Dados mensais

Na comparação entre os pedidos registrados em abril de 2020 (748.484) e o mesmo mês de 2019 (612.909), houve aumento de 22,1%. A utilização por internet no mês de 2020 foi de 87%, enquanto esta alternativa representou 1,7% em abril de 2019.

Em relação a março de 2020, verificou-se um aumento de 39,4% no número de requerimentos, o que pode indicar que a reabertura das unidades de atendimento e a retomada do atendimento presencial possibilitou que mais trabalhadores acessassem o benefício.

Sobre o perfil dos requerentes do seguro-desemprego em abril de 2020, a maioria é masculina (57,1%). A faixa etária com maior número de solicitantes é de 30 a 39 anos (33,1%) e, quanto à escolaridade, 62,4% têm ensino médio completo. Em relação aos setores econômicos, serviços representou 41,6% das solicitações, seguido por comércio (27,7%), indústria (19,9%) e agropecuária (3,7%).

Os estados que registraram o maior número de pedidos foram São Paulo (217.247), Minas Gerais (85.990) e Rio de Janeiro (58.945) e os que tiveram maior proporção de requerimentos via web foram Amazonas (98,9%), Acre (98,5%) e Rio de Janeiro (97,8%).

 

Fonte: Secretaria de Trabalho / Ministério da Economia

Imagem: PxHere