Cresce a confiança do trabalhador
Segunda edição do índice do LinkedIn registrou aumento de 3% em agosto em relação a julho deste ano
A segunda edição do Índice de Confiança do Trabalhador no Brasil registrou um aumento de 3 pontos em agosto em relação a julho, mês de seu lançamento. O levantamento do LinkedIn traz o sentimento dos profissionais cadastrados na plataforma quanto à busca por emprego, renda e carreira. Nesta segunda análise, realizada entre 29 de junho e 26 de julho, o Índice registrou 54 pontos num intervalo de -100 a +100, ante 51 em junho.
Impulsionada por mais otimismo em relação à segurança no emprego, perspectivas financeiras e progressão na carreira, a confiança da força de trabalho no Brasil aumentou. Por esse cenário, há uma tendência apontada pelos trabalhadores brasileiros de que seus ganhos, economias e nível de investimento aumentem no próximo mês.
Essa pequena alta de 3 pontos pode ser reflexo da retomada das atividades econômicas em vários estados brasileiros, gerando, como consequência, uma melhora na avaliação dos empresários sobre o presente e futuro próximo. Pelo Índice do LinkedIn, os gestores seniores são mais otimistas do que os colaboradores que não lideram equipes em suas perspectivas de trabalho a longo prazo (finanças e carreira) – estes últimos pouco aumentaram seu otimismo em relação aos próximos seis meses.
O índice trouxe dessa vez um recorte quanto aos setores da economia. Funcionários da indústria estão mais confiantes em suas perspectivas de trabalho, com pontuações consistentemente altas em segurança no trabalho, perspectivas financeiras e progressão na carreira. Trabalhadores da educação, software e assistência médica estão entre os mais confiantes em relação à segurança no trabalho, mas menos confiantes em suas perspectivas financeiras.
Retorno ao trabalho
O Índice de Confiança do Trabalhador mostra que funcionários da indústria de software e mídia preferem ficar longe do local de trabalho por enquanto, enquanto profissionais da construção, manufatura e varejo estão ansiosos para retornar. Na educação, há um consenso de retorno quando for permitido, porém o sentimento é de pressão por fazê-lo.
Fonte e imagem: LinkedIn